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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DAS SEIS DIMENSÕES DA SAÚDE. Por Sandro Gonçalves da Silva



MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DAS SEIS DIMENSÕES DA SAÚDE



O tema qualidade de vida e saúde global está centrado no entendimento de que a pessoa deve buscar sentir se bem 
em todos os âmbitos de sua vida para adquirir 
satisfação e motivação para viver. 
Vários fatores externos podem interferir sobre o estado de saúde
global das pessoas, assim, é importante desenvolver habilidades para lidar com estes fatores, conhecer e respeitar os limites do corpo e da mente, mantendo o equilíbrio e a qualidade de vida.
A boa saúde é fortemente influenciada por hábitos saudáveis e pelo estilo de vida adotado pelas pessoas, principalmente diante das exigências da atual tecnologia na sociedade do conhecimento e da informação. O cenário atual exige das pessoas uma multiplicidade de tarefas diárias com pressões de tempo, podendo prejudicar 
a qualidade de vida.

Portanto o objetivo deste estudo é identificar e analisar as seis dimensões da saúde: saúde física, saúde emocional, saúde social, saúde profissional, saúde intelectual e saúde espiritual.

DO AUTOCONHECIMENTO À MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA

 

O autoconhecimento é uma das formas mais antigas de obter controle da saúde global. O ditado de Sócrates “Conhece te a ti mesmo”, é válido até hoje, uma vez que o autoconhecimento é a chave da sabedoria e do aprendizado em várias dimensões. O autoconhecimento envolve a abertura tanto para aspectos cognitivos e intelectuais, como para aspectos subjetivos intra e interpessoais, relacionados à inteligência emocional.

O autocontrole sobre os sentimentos e as emoções, parte da IE, Inteligência Emocional, faz a diferença entre crescer e estagnar na vida e vem ao encontro das necessidades e incertezas pelas quais passa o profissional deste milênio em um mundo tecnologicamente inundado. 

Goleman (1996) afirma que o conceito de QI (Quociente de Inteligência ou Intelectualidade) não garante sucesso e

nem é hereditário, mas sim é algo construído por cada pessoa nas relações com os outros, na medida em que os sentimentos e emoções emergem e são entendidos em sua plenitude. Romero (2007) salienta que no atual mundo informacional da Internet, o avanço tecnológico

invade todas as áreas do mundo pessoal e produtivo e que na medida em que as redes sociais de relacionamento tornam- se cada vez mais fortes, ao mesmo tempo, aumenta o isolamento da consciência individual e o desconhecimento do outro, em uma relação de troca efetiva, real e presencial de afeto e relacionamentos.

 

O autoconhecimento é descartado na medida em que as

comunicações ficam mais ao encargo de messengers, e-mails, torpedos e frases digitadas em sites de relacionamentos, evitando- se inclusive a fala e os contatos face to face. 

Selye (1965) no clássico estudo que iniciou o conceito de qualidade de vida, identificou que muitas doenças diferentes e danosas ao corpo pareciam causar os mesmos sintomas e mapeou uma resposta geral, com a qual o corpo reage a um estressor importante, formada por três estágios:

a) 1ª Fase de Alerta: o corpo reage ao estressor.

b) 2ª Fase da Resistência: a resistência ao estressor aumenta à medida que o corpo se adapta e lida com ele.

c) 3ª Fase de Exaustão: a resistência declina substancialmente quando o corpo “desiste” de lutar. Deste modo, o autoconhecimento é muito importante para a manutenção da saúde global e para o gerenciamento do estresse e poe ser definido pela forma como cada pessoa interpreta os acontecimentos. 

 Assim, um evento comum do cotidiano pode gerar diferentes formas de agir em diferentes pessoas. 

 Contudo, não é o evento em si que gera as emoções e, sim a leitura que a pessoa faz deste evento.

Desta forma, quanto mais as pessoas desenvolvem o autoconhecimento têm melhores condições de gerenciar as emoções e manter cada vez mais com uma sensação de controle sobre a sua vida. 

O bem estar consigo próprio pode funcionar como proteção contra doenças e o próprio estresse.

 

ESTRESSE E PROFISSÃO

O estresse tem sido estudado em larga escala nos últimos anos. Este é um tema que guarda relação direta na vida pessoal, saúde e desenvolvimento da vida profissional em qualquer segmento de atividade. O estresse passou, então, a figurar entre os principais desafios enfrentados pela sociedade do século XXI.
Segundo Ferreira (2008), estresse é um conjunto de reações do organismo a agressões de origens diversas capazes de 
perturbar- lhe o equilíbrio interno.
Para a Física, o estresse indica o quanto um organismo se altera ou modifica, perante um estímulo. Este termo foi muito usado pela ciência, no meio biológico. Mais tarde, a partir da Segunda Guerra Mundial, houve uma referência bio- psicológica ao estresse ao perceber as conseqüências das pressões psicológicas as quais os 
soldados eram submetidos.
Conforme Manktelow (2008), o estresse é um conjunto de fatores relacionados, causados por uma gama de diferentes estressores– circunstâncias ou eventos que causam estresse.

É o que você sente quando percebe que não está mais no controle. Podemos avaliar o nível de estresse conforme a habilidade de lidar com a situação. Quando a pessoa tem a percepção real e recursos
para manipular uma situação, sente pouco estresse, caso contrário, o estresse negativo pode ser inevitável.


As grandes mudanças e turbulências políticas, sociais e econômicas que acontece constantemente no mundo mantêm relação com o aumento do estresse. No Brasil e em outros países está ocorrendo uma escalada de adoecimentos, já reconhecida pela OMS, Organização Mundial de Saúde. A falta de prevenção do estresse negativo relacionado ao trabalho vem acarretando altos custos às economias em todo mundo.
A inclusão da perspectiva social se torna 
indispensável nos estudos do estresse. 
Os aspectos referentes ao âmbito da empresa e à organização do trabalho são 
examinados em muitas destas pesquisas.

Portanto, o cuidado com a saúde do trabalhador começou a ser visto em função não do trabalhador em si, no tocante ao cuidado com sua integridade física e mental, mas do ponto de vista de como ele pode atender melhor às demandas do mercado. Um trabalhador saudável e bem integrado tem mais chances de desempenhar 
eficazmente o seu papel enquanto profissional.
O foco é então a saúde do trabalhador ou progresso produtivo da empresa? São fatos que perpassam por questões éticas, uma vez que, reconhecendo a necessidade de qualquer empresa prosperar, entende- se concomitantemente que a saúde do colaborador não pode ser vista apenas como mais uma condição de progresso da empresa, mas algo que lhe deve ser garantido enquanto ser humano, enquanto cidadão.
   




QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

A Qualidade de Vida no Trabalho, QVT, busca a satisfação do trabalhador na tentativa de diminuição do mal- estar e do excessivo esforço físico no trabalho. Envolve os aspectos favoráveis e desfavoráveis do ambiente de trabalho. Tem como objetivo maior buscar alternativas para o desenvolvimento de ambientes de trabalho tão saudáveis para as pessoas quanto para a economia das organizações. 
É elevar o nível de satisfação pessoal tendo como conseqüência 
maior qualidade e produtividade. 
a) Elton Mayo, precursor da Escola de Relações Humanas, em sua pesquisa (experiência de Hawtorne) para avaliar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos funcionários, observou que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológicas,
concluindo a importância das relações sociais para os trabalhadores e evidenciando que a produtividade aumenta quando há preocupação com as pessoas.
b) Maslow e Herzberg, estudiosos da motivação, contribuíram significativamente para a área do comportamento humano; Maslow desenvolveu a teoria sobre a Hierarquia das Necessidades Humanas, segundo a qual uma vez que estejam satisfeitos os motivos primários ou
fisiológicos, surgem os motivos secundários ou psicossociais; e Herzberg, apresentou a Teoria dos Fatores Higiênicos e Motivacionais: os fatores higiênicos, indispensáveis para manter o estado de equilíbrio necessário ao trabalho e os fatores motivacionais.

Qualidade de Vida. Por Sandro Gonçalves da Silva

AS DIMENSÕES DA SAÚDE

Segundo Silva e De Marchi (1997), para onde for a mente, o corpo irá atrás, ou seja, é importante para as pessoas encontrar e manter o equilíbrio nas várias áreas da saúde. Isto envolve ter motivação, energia, objetivos definidos e saber ser feliz; ser saudável em termos físicos, emocionais e espirituais.
Hoje a mídia (jornais, TV, internet) apresenta temas relativos a alimentação adequada, sedentarismo, equilíbrio pessoal, gerenciamento de tempo, estresse, saúde cardiovascular, meio ambiente, relacionamento saudável entre outros. 
As pessoas estão mais atentas ao próprio estilo de viver e questionam mais a qualidade de sua vida. Portanto, para Silva e De Marchi “saúde total é manter o equilíbrio das áreas física, emocional, social, profissional, intelectual e espiritual. Ter saúde é saber cuidar e preservar estas seis áreas de forma adequada. Elas contribuem de forma importante para a formação da saúde total".

As seis dimensões da saúde são as seguintes:

Saúde Física: É o quadro clínico da pessoa no que envolve os aspectos fisiológicos, acompanhado de alimentação adequada, práticas físicas saudáveis aeróbicas e não- aeróbicas e uso correto do sistema médico (exames periódicos). 
Como sugestão de melhorias:
Freqüentar a academia; comer mais verduras e frutas e fazer alongamentos diariamente.
Saúde Emocional: Adequada capacidade de gerenciamento das tensões e estresse até uma forte auto estima, somados a um nível elevado de entusiasmo em relação à vida. 
Como sugestão de melhorias: refletir sobre suas emoções e sentimentos; procurar entender seus estados emocionais e procurar razões para seus sentimentos.
Saúde Social: Alta qualidade dos relacionamentos, relações afetivas estáveis, equilíbrio como ambiente e harmonia familiar. 
Como sugestão de melhorias: frequentar Entidades tipo Igrejas; conviver mais com seus familiares e participar de grupos como também ser voluntário em ONGS. 
Saúde Profissional: Composta de uma clara satisfação no trabalho, um desenvolvimento profissional constante e reconhecimento das realizações nas funções exercidas. 
Como sugestão de melhorias: reorganizar seu currículo e sua network;  procurar uma empresa de colocação e ler os classificados de emprego regularmente.
Saúde Intelectual: Utilização da capacidade criativa sempre que possível, manutenção ativa da saúde cognitiva.
Como sugestão de melhorias: investir em atividade de desenvolvimento dos conhecimentos: cursos de curta duração, comprar livros de interesse, fazer passatempos escritos e escrever cartas e/ou poesias.
Sandro Gonçalves da Silva

Baseados nestas dimensões, considera- se que a saúde é o resultado do gerenciamento adequado das áreas física, emocional, social, profissional, intelectual e espiritual.


Sandro Gonçalves da Silva.

Professor de Teologia,
Palestrante e empreendedor digital.
"Minha Missão é Ajudar e Motivar a
Todos Quantos se Aproximarem de mim
à Conquistar os seus sonhos".

Sandro